Uivo esta Noite com as brisas que não tenho
Nessas cores de saudade que não se evapora
Parece que em dia foi feita a hora
Dessa fantasia que é uma Vida.
E de cigarro ao peito com o furor da alma
A transparência da vontade jaz energia
Sem luz à Noite, quebrada vidraça
De torpedos em vós, tal melodia.
Sem cor até, a vida é longa
O fado da guitarra que não fica em si
Lago de fundos, que voz medonha
As claves que ficam de um do-re-mi...
___
Pedi ao tempo que parasse por um segundo.
Um segundo apenas para mudar o mundo
E saudar o que não existe
E o que partiu e ainda por cá está.
Pedi ao tempo uma saudade.
Uma dança pela liberdade.
Pedi, pedi e ele sorriu.
___
Lá fora está o senhor de muitas cores.
Está alto e bonito a cantar com a chuva e o sol. Eles dançam. Dançam e a Lua que se avizinha também entoa alguns sons de balada temporal.
Lá fora o senhor de muitas cores saiu para brincar.
Oh, mas ele vai-se embora. Desaparece entre as nuvens e diz que volta um dia para nos abraçar.
É bonito, sorrio, é bonito.
[E todos cantarolando o acompanharam à procura do pote de algodão...]
22.01.07
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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