Rasgo-me infinitamente para te dizer que sou eterno e que os bocadinhos que me apresentam me limitam. Sou como tu quando me olhas mas as palavras prendem-me a factos que não existem. Sou como tu nesse olhar despido, sou assim e tu não te importas. Essa vontade de me arranhar a pele deleita-nos. Um encantamento de pétalas esculpidas em espinhos. Cobres-me a dor com gritos de alegria e o resto são os sinos do tempo. Ergues o fogo nessa transpiração de prazer e envolves heresias no pensamento. Cobres-me a razão com a carnalidade do ter e estar e unimos corpos com a ferocidade de uma só instância. Somos um. Um num momento único e transparente. Somos a melodia da Noite e a comoção da Lua. Somos o pecado, o fim do tempo. Por segundos, somos tudo. Tudo nessa instância que não existe. A música é o tilintar das coisas e a sombra, o que não se vê. Somos nós na dança do amor que se apodera de nós na sua forma mais venenosa e nos deixa ir além fronteiras e descobrir por momentos a eternidade. Olhas-me com esses olhos letais que me ferem o coração e perguntas-me no silêncio se ficarei contigo. No vazio do nada, o sorriso diz tudo e o resto é toda a balada que só nossos corpos abençoados foram de conhecer.
30-04-07
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
andas mt carnal...n andas?
lol nem por isso...
nota-se xP
...
são momentos. eu escrevo como jogo um jogo.
momentos c carnalidade pelo meio...
Sim. O que é bastante diferente de andar muito carnal.
pa tens uma data de cenas ecsritas a falar de sexo e afins. carnalidade ta la. se tas mt, mlr. aproveita. se tas pc, temos pena.
xP
Estou normal!
Enviar um comentário