segunda-feira, 28 de abril de 2008

Nihil Novi Svb Sole

Pois é, como diz o título deste post, diria que nihil novi svb sole (nada de novo de baixo do sol). Porém, tanto tempo sem escrever neste canto de obscuridade submersa e enganadora faz a tinta secar nesse escorrimento das paredes de prata pintadas a bordeaux - verdade, quão bela consegue ser a magia do preto...

Estes dias, meses até, já passados pouco ou nada trazem para dizer, pouco ou nada trazem para contar. A novidade não existe e o que acontece desfalece de pecar nessa negação que absorve tudo e antagoniza o mesmo que se profere. Porém, talvez até por piedade a um sítio que é meu por o ter criado e por respeito à sua existência nesse egoísmo cruzado por fazer parte de mim, aqui estou, escrevendo novamente coisas que não acrescentam nada, que de nada conseguem dizer sequer tudo.

Estes dias acartam a história de estudante, parte da experiência de quem tem 20 anos e se dedica à área social da cultura-padrão, da descoberta do já descoberto, da crença de que se sabe efectivamente tudo quando, na verdade, se é, acima de tudo, bem pequenino. Porém, é a incerteza da certeza que se tem que nos guia, por isso só acreditando nela é que um dia a poderemos refutar. Assim, orgulho-me do que faço.

Estava em arqueologia e confesso não me arrepender do ano passado mas a verdade é que não me imaginava a exercer tal área. Assim, depois de imensos anos a ponderar se seguiria ou não o que tanto me atraía, decidi-me por psicologia, matéria que estudo actualmente. No meio de biologia, filosofia, história e matemática, chego todos os dias com um novo saco fantástico de assuntos a estudar sobre as várias sub-áreas desta disciplina. Decidido a estudar as especialidades da criminologia, sexologia e, claro, clínica, inicio este ano, finalmente, o meu longo percurso psicológico (quiçá até, auto-avaliando-me - obviamente, nos limites que isso exige - consequentemente, incrementando toda a minha realidade).

Do que se falou, até agora guardo o senso crítico que me pareceu predominar nas aulas de antropologia e o senso de investigação que me pareceu culminar sobretudo nas aulas de biologia. Novidade na sua maioria mas extremamente cativante. Sem nada a apontar a estatística, a psicologia geral ou a processos psicológicos, estas duas, de facto, são as que mais me atraiem e aquelas que sinto ser das garantidamente importantes para todo o meu desenvolvimento escolar e pessoal neste primeiro semestre. A ver o que surge de agora adiante. São fases.

1 comentário:

David disse...

latinorum xP