terça-feira, 29 de abril de 2008

Dizem do outro aspectos que se perdem em si mesmos. Surgem e resurgem como se de uma apatia momentânia se tratasse. No fundo, o mal está no sentimento e na emoção. Somos bolas de fogo que queimam cada poro e provocam cada agonia. Saímos de nós mesmos por momentos e quando retornamos ao cais, a água desentope o momento e o silêncio fere a vida... Sabemos da história, somos narradores, autores e personagens do acto. Julgamo-nos eternos, julgamo-nos no topo hierárquico do poder do que não se aprende e quando acordamos, a alvorada sabe a ópio e crucifica-nos a sanidade. Esquece-nos. Aquece-nos. Faz-nos perder.