terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Jeux d'enfants
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C'était mieux que tout. Mieux que la drogue, mieux que l'héro, mieux que la dope, coke, crack, fix, joint, shit, shoot, snif, péte, ganja, marie-jeanne, cannabis, beuh, peyotl, bayonne, buvard, acide, LSD, ecstasy... Mieux que le sexe, mieux que la fellation, soixante-neuf, partouze, masturbation, tantrisme, kama-sutra, brouette thaïlandaise. Mieux que le Nutella au beurre de cacahuète et le milk-shake banane! Mieux que les trilogies de George Lucas, l'intégrale des Muppet Show, la fin de 2001. Mieux que le déhanché d' Emma, Peel, Marilyn, la Schtroumpfette, Lara Croft, Naomi Campbell et le grain de beauté de Cindy Crawford. Mieux que la face B d'Abbey Road, les solos d'Hendrix, le petit pas d'Armstrong sur la lune. Le Space Mountain, la ronde du père Noël, la fortune de Bill Gates, les transes du Dalai-Lama, les NDE, la réssurection de Lazare, toute les piquouzes de testostérone de Schwarzy, le collagène dans les lèvres de Pamela Anderson. Mieux que Wood-Stock et les rave parties les plus orgasmiques. Mieux que la défonce de Sade, Yann Rimbaud, Morrison et Castaneda. Mieux que la liberté, mieux que la vie.
domingo, 5 de abril de 2009
Escrito algures no tempo...
Elas ficaram e fui ao encontro de alguém que me pareceu familiar. Um velho amigo, acho. Comprimentou-me com um sorriso que ficou mas o rosto... nada. Continuei por mais um pouco em conversa. O que dissemos, não sei, mas falámos e rimos e... soube bem.
Voltei atrás porque sabia-me a exagerar. Sabia que não fazia falta mas sabia-me a exagerar. Elas esperavam. Quando cheguei, dobro ou duas vezes tal era o número final da soma dos acáros ali metidos. Não conhecia ninguém.
Lembro-me do que falámos e lembro-me de aquecer com todo aquele sorriso. Fez-me recordar muitos de que ainda sinto falta. Fez-me pensar que o tempo não pára e que a maior razão de amar é a de esquecer, aprendendo, cravando, morrendo, matando imagens, arquivando tudo no mais vácuo de nós.
A caixa escura desapareceu e voltei para dentro. Nesta altura, pela primeira vez, olhei para o palco. Outra cara conhecida. Uma troca de palavras e ele a dançar. Fugi. Senti-me cada vez mais longe. Não sei. Fugi...
Minutos depois, duas senhoritas no palco. Dança, sedução, berros, nojo. Duas mulheres com charme que aquece e que hipnotiza e um público imenso que em segundos consegue quebrar todo o ritmo desse jogo, dessa tentação. Abanei a cabeça, encolhi os ombros e fugi. Porém, rapidamente me apanharam e puseram-se a dançar comigo. Vi-me envolvido provavelmente por seis pessoas cujas caras nem conseguia definir. Agarraram-me o corpo, agarram-me a roupa, tiraram-me o casaco. Senti respirações por todo o lado e abanões na diagonal. Por detrás, agarraram-me o core e senti-me estático, entrelaçado em corpos que não fazia ideia de quem eram. Agarrei em cada uma...sem olhar sequer... afastei-as e fugi.
Sentei-me à porta daquele sítio para o qual não me lembro sequer como se vai ou o que era e debrucei-me no átrio a pensar no que ainda me restava na memória. Uma das senhoras poderosas saiu. A do palco, a dos gritos. Tocou-me nas costas e perguntou-me, numa maré de palavras castelhanas, o que se passava e porque estava ali. Sorri-lhe e ela deu-me um beijo. Por segundos, revi a cara do meu pai, por segundos lembrei-me do quanto me enoja e no quanto me faz falta. Olhei-a nos olhos e ela sorriu. Deu-me a mão e acho que aí a minha noite morreu. Acordo agora nesta saca de berlindes de vidro e o meu partiu.
sábado, 4 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Essas conveniências...
É muito bonito acreditar que a vida quando finalizada (ou pelo menos interrompida) na morte provocada é um desperdício e um desafio ao mais coerente, ao mais sóbrio. Mas julgá-lo quando se trata de avaliação psicológica e igualmente humana é o primeiro erro para que metade dos casos, ainda que se possam adiar mais uns tempos, se aguentem verdadeiramente em paz. Tenho experiências - tristes e recheadas de erros da minha parte - que me levaram a conhecer bastante de certos perfis entres todos os casos que realmente existem ou até mesmo de outros sobre os quais nem registos existem sequer. E digo, sim, caso me pusesse a ter essa atitude, céus, nem um dia teriam vivido - para além de que, para mim, não há pior desrespeito do que esquecer e sequer compreender o que paira na mente, no todo, do outro. Defendo claramente que se deve perceber e com todo o esforço apoiar e tentar retirar o indivíduo desse sufoco ou simplesmente desse desejo, atirando cordas à pessoa em questão para que suba o mais rapidamente possível do buraco, buraquinho ou buracão. Mas não acho que se deva condenar ou sequer partir dessas noções quando em contacto com pessoas com estas tendências, independentemente dos motivos que a isso as levam. A morte é furor e a doença é malvadez. Um humano é essencialmente uma caixa negra e aberta sofrendo equações de saber, viver, perder e querer. Jogando-se com isso, joga-se com o fio exacto de uma via única. Se a morte for a solução, que se derreta com todo o cubismo, surrealismo ou romantismo do prazer. Tentar é um canone, conseguir é tão só um bónus, um conhecer.