No tempo em que olhar era ironia,
No tempo em que era são sem palavras,
No tempo em que, sendo criança, era eterno,
No tempo em que ser criança era estar no teu jardim...
No tempo em que tudo era nada...
(e nada...era tudo...)
Toda a esperança era um não-saber encantado,
Todo um viver impuro...
No tempo em que tudo era nada...
(e nada...era tudo...)
Toda a infância era o saber desencantado,
Todo esse sorriso um poço inseguro...
No tempo em que o passado era o presente congelado,
O futuro uma aliança frisada,
No tempo em que o futuro não era sequer,
O passado nem se sonhava...
Nem os astros no tempo,
Aquele que pertence ao momento,
Nem os não-seres do pensamento,
Nem o tudo, nem o nada,
Nada, tudo dado...nenhum julgamento!
No tempo em que era teu sem receio
No tempo em que eras meu num luzir
Num tempo em que o hoje era o nunca
Num tempo em que o alegrar era o teu partir...
Num tempo distante sem luz
A luminosidade era o vento,
Num tempo passado em que o morrer era viver
Deixei-me apagar, deixei-me morrer
...No tempo que hoje nem chave é, no amanhã é o esquecimento...
...No tempo que hoje é o tema, no amanhã será o grito agudo e lento...
No tempo em que era são sem palavras,
No tempo em que, sendo criança, era eterno,
No tempo em que ser criança era estar no teu jardim...
No tempo em que tudo era nada...
(e nada...era tudo...)
Toda a esperança era um não-saber encantado,
Todo um viver impuro...
No tempo em que tudo era nada...
(e nada...era tudo...)
Toda a infância era o saber desencantado,
Todo esse sorriso um poço inseguro...
No tempo em que o passado era o presente congelado,
O futuro uma aliança frisada,
No tempo em que o futuro não era sequer,
O passado nem se sonhava...
Nem os astros no tempo,
Aquele que pertence ao momento,
Nem os não-seres do pensamento,
Nem o tudo, nem o nada,
Nada, tudo dado...nenhum julgamento!
No tempo em que era teu sem receio
No tempo em que eras meu num luzir
Num tempo em que o hoje era o nunca
Num tempo em que o alegrar era o teu partir...
Num tempo distante sem luz
A luminosidade era o vento,
Num tempo passado em que o morrer era viver
Deixei-me apagar, deixei-me morrer
...No tempo que hoje nem chave é, no amanhã é o esquecimento...
...No tempo que hoje é o tema, no amanhã será o grito agudo e lento...
Escrito algures no meu 12º ano
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