terça-feira, 26 de outubro de 2010

Afazeres...

Bene, após uma semana de delírio, muito se encurtou mas imenso está ainda por tratar. Restruturando o fenómeno:

Desporto:
- Tratar da questão do dinheiro pendente
- Receber o dito
- Tratar do karaté (já não posso, só para o ano)
- Tratar da bicicleta
- Tratar e recomeçar o gym
- Tratar da Manz IFI (tratado mas em vigor também só para o ano)
- Equipamento

Faculdade
- Ir às aulas!
- Arranjar Office

- Arranjar SPSS
- Arranjar material de Psi do Desenvolvimento
- Concluir burocracias da fac (ainda à espera que me liguem) para finalmente ter o cartão!

Magnólia
- Receber o que me devem...
- Retomar o serviço
- Despiste à situação de acto isolado
- Ordenado outubro (outro...)
- Baixa (5/11)

Saúde

- dia 22 exames
- dia 27 mais novidades fantabulosas de futuros cortes circulares
- dia 18/11 médico de family
- concluir fisio wong e pedir o respectivo orçamento que os cabrões do estado já sugaram demasiado

Informática adiada para futuros vizinhos...

Lazer
- Concerto de LM e de Moonspell! Bilhetes já adquiridos:
Dia 29 esperar por não ter surpresas chatas
Dia 31 babar!

Oficina ainda a ser tratada... -.-'

Seguradora
- Valor diário do popó (confirmado e garantido ;)

Quarto
- A fazer lista de filmes e de cds a tratar

Mota
- Arranjar capacete namorada

Cozinha
- Instalar frigorifico
- Instalar máq. loiça

- Devolver máq. loiça -.-'
- Instalar máq. café
- Sondar preços para arranjar móveis, balcão e lava-loiças
- Abastecer a casa q.b.

A modos que nem está assim tão mau (só ando a contar trocos com tanto que me chulam -.-' este mês está a ser ... habitual...)

P.S.: Mas mesmo assim com põe e tira, já desceu para 19.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Passo a passo, a vida dá voltas e leva-nos exactamente ao mesmo ponto de partida mesmo que com pequenas alterações. Uma espécie de espiral em forma de vai-vém. Tentamos guardar as coisas numa caixinha, esquecer que aconteceram, abstrair-nos do que vemos diariamente feito pela nossa própria memória. Chegamos a querer rasgar a pele por sentir demasiado determinados aspectos de nós para nós e de repente libertamo-nos e atenuamos a raiva, o medo, a dor e a saudade. Fere-nos, fugimos disso mas sabemos que pertencemos lá. Acaba por ser um ensinamento da parte da tal espiral e nós, pseudo-esfera invertida e pesada, cedemos à gravidade e caímos da espiral com uma facilidade imensa de tanto querermos fugir.

Hoje, provavelmente no meio de tanto retorno à vida e pelo corte enorme que foi nestas últimas semanas, sinto exactamente isso. Adormeci com um vazio imenso e a sentir que de facto alguma coisa se passava. Tentei ignorar e dei-me mal. A dúvida fica mas o arrependimento nunca mais irá sair. Trivial... No meio de tudo o que há para fazer, mais uma coisa para tratar...

sábado, 24 de julho de 2010

Wolf3d 1-1 completo (hardest).wmv

Um trilho pela passagem do que não sei...

Há alturas em que as coisas que nos rodeiam se nos apresentam de formas diferentes por pequenas associações internas que nos conectam a partes que nos transcendem. Essas, por norma, trazem consigo lições de contra-balanço para enfrentarmos os atritos do espaço e do tempo que tão consagradamente nos devoram. Nisto, sei que cada momento de pedalada, num bit especial do que sei que foi ouvir aquela música pela primeira vez numa aula de RPM, foi tão só um esboço do quão longe poderá ir o meu coração, o meu espírito, a minha soma. Aprendi que sei o meu lugar e tenho o meu pico, o meu segredo. Além Pirenéus, para lá do Evereste. Aprendi que há um caminho. Aprendi que por mais gelada que seja a minha mão, não tenho força para abandonar a tua. Serei o ATP do teu corpo e o lítio dos teus problemas. Serei a chama que resta mesmo quando não houver mais nada em que segurar. Por acreditar em ti, Astrinho Mágico, acreditar em nós. Por já ter aprendido que é possível. Por a eternidade ser agora uma razão. Por tudo, isto. Isto que me cunha na chave da existência, isto que me faz sentir robustez, segurança. Isto que me faz dizer que vale a pena saber sentir.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por vezes, as palavras fingem-se vestidas de prata, com pérolas em torno da pele. Entre naus e desabafos, tiros e venenos, acontecem diante cada fragmento da existência. Saboreiam sonhos diante nadas e cunham segredos de silêncios esquecidos. Fingem-se de cores que massacram a realidade e devoram sorrisos em danças de felicidade. Quando reabrem os olhos, esquecem que são pedaços de departamentos pessoais que lhe são superiores. Quando voltam a si, percebem que nada têm se não aquela arrogância pessoal do que é sentir, estar ou existir. Passam depressa a escarlate, um germe de corrupção moral. Esquecem a carne, sugam-se a elas mesmas até ao osso, nuas, num acto andrófago, em pedaços de ferro envoltos em foices de sonho. Cunham-se em nós, sim, e, nisso, ainda assim, voltamos a deixar escapar um sorriso. Voltamos a existir.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Segundos do Pensamento

Davam-te olhos perdidos num tempo inexistente com euforias que lamentavam as nuvens que se despiam naqueles baloiços. Lá longe diziam-te que estavas só e tu, na esperança que se perdera outrora, sentias a chuva a purificar a terra. Num bálsamo obscuro, entregas-te aos sonhos e pensas que tudo é ilusão, esperando o teu sorriso de acordar e contemplar a novidade. Choras o que não existe e transpareces o todo que és tu, nesse canto superior da antiguidade. Dos quadros, a novidade. Noite herege. Mais um dia.

Fenómenos inevitáveis...

Qual deleite ao jogar Wolfenstein, a reacção cósmica do inevitável!

Coisas...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dia-a-dia


TMN: Trabalho molestador de neurónios

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E já agora... Bom ano...
Hoje, dia primeiro de um ano começado de fresco naquilo que é considerado o calendário ocidental, estou sentado no meu sofá, completamente despido de pessoas humanas, somente na companhia de três pequenotes peludos e umas quantas sombras que ainda se pintam nas paredes mesmo que na escuridão. Estou acompanhado de aparas do passado e muitos fios de pensamento nestes rolos químicos que se espalham por todo o meu corpo e não cessam de existir. Estou eu e mim em cada um dos pontos que me rodeia porque de mim nasce a luz da sua existência nesse paradigma de tão só o meu eu saber poder existir ainda que perante esse mesmo verbo eu me encontre entre enigmas do que tal possa querer dizer. Há quem se considere nihilista ou mesmo surrealista nos poros do que é ser e do que é ver o que se é, há quem provavelmente me venha dizer que toda esta melodia decorre fruto do álcool ingerido ou mesmo do que não se comeu. Há quem diga tudo mas eu não digo nada porque não sei como poder colocar cada uma dessas noções e hoje, uma vez mais, entre planos do que se vê e do que se é, nesse padrão insano do que é a humanidade, perco-me entre pensamentos nulos que me levam a lado nenhum. E se questionarem porque escrevo isto não sei sequer porque me apeteceu.

Há pouco cheguei a casa depois de uma sequência de horas de total loucura. Confesso que pouco ligo a épocas como esta e que inclusive opto por considerar o início do meu ano no dia actualmente chamado de Halloween por fazer muito mais sentido no que para mim é a humanidade e a Natureza. No que para mim é a sua deliberada união.

Estive acompanhado de duas moças toda a noite. Quis fugir de casa para evitar as ironias e as palavras e os apelos daquele que dizem ser meu pai. Quis fugir da dor do que é ter família sem a ter e do que é ver a solidão comprada daqueles que dela se queixam por nada saberem gerir. Acabei por ir parar a casa de uma amiga de infância, minha vizinha, que estava acompanhada por uma amiga sua que me pareceu, numa primeira impressão e num resultado final por conversas desenvolvidas, que estaria num estado parecido ao meu e, pior ainda, para colocar um trio perfeito, a referida amiga também. Conseguímos, porém, ter uma noite de mérito, ter momentos agradáveis, rir mesmo com tristezas e com lágrimas prestes a sair. Conseguímos dançar, cantar, jogar, partilhar, sonhar, viver. Conseguímos estar e aproveitar o que é poder fazê-lo. Entre bebidas e música e Monopólio e Castelo do Prazer - uma ode ridícula do que é as sexualidade nas mãos de quem tão deliberadamente a dita - e palavras e fogos-de-artifício e danças e vida... passou-se a noite. Passou-se a noite com o bónus de do prédio da moça se conseguir ver uma sequência incrível de fogos e inclusive termos sido surpreendidos com um outro - absolutamente fenomenal - mesmo diante dos nossos olhos na praceta que acompanha a sua casa. Os flashes entre as árvores, o furor mesmo diante dos nossos olhos, ao mesmo nível. Balsâmico.

Da noite guardo a bebedeira que há muito não apanhava e os sonhos que há muito não esquecia. Guardo um novo contacto e guardo uma nova felicidade. Pode não existir esse conceito na sua solução total mas é uma garantia do que nos garante a sobrevivência e, para mim, é o diferente e o novo que me injecta vida, que me injecta paz. E na paz que hoje me corrói o corpo, apenas dito e redito que agradeço a nova oportunidade, que agradeço o novo esquema que todo o período após dia 31 de Outubro me concedeu e que, pela primeira vez na vida, sinto que apesar do nada constante, há uma luz que faz sentido, há um caminho por percorrer, uma razão para ficar.

Obrigado 2009! Obrigado cosmos intemporal!