quinta-feira, 15 de julho de 2010
Segundos do Pensamento
Davam-te olhos perdidos num tempo inexistente com euforias que lamentavam as nuvens que se despiam naqueles baloiços. Lá longe diziam-te que estavas só e tu, na esperança que se perdera outrora, sentias a chuva a purificar a terra. Num bálsamo obscuro, entregas-te aos sonhos e pensas que tudo é ilusão, esperando o teu sorriso de acordar e contemplar a novidade. Choras o que não existe e transpareces o todo que és tu, nesse canto superior da antiguidade. Dos quadros, a novidade. Noite herege. Mais um dia.
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