sábado, 24 de julho de 2010

Wolf3d 1-1 completo (hardest).wmv

Um trilho pela passagem do que não sei...

Há alturas em que as coisas que nos rodeiam se nos apresentam de formas diferentes por pequenas associações internas que nos conectam a partes que nos transcendem. Essas, por norma, trazem consigo lições de contra-balanço para enfrentarmos os atritos do espaço e do tempo que tão consagradamente nos devoram. Nisto, sei que cada momento de pedalada, num bit especial do que sei que foi ouvir aquela música pela primeira vez numa aula de RPM, foi tão só um esboço do quão longe poderá ir o meu coração, o meu espírito, a minha soma. Aprendi que sei o meu lugar e tenho o meu pico, o meu segredo. Além Pirenéus, para lá do Evereste. Aprendi que há um caminho. Aprendi que por mais gelada que seja a minha mão, não tenho força para abandonar a tua. Serei o ATP do teu corpo e o lítio dos teus problemas. Serei a chama que resta mesmo quando não houver mais nada em que segurar. Por acreditar em ti, Astrinho Mágico, acreditar em nós. Por já ter aprendido que é possível. Por a eternidade ser agora uma razão. Por tudo, isto. Isto que me cunha na chave da existência, isto que me faz sentir robustez, segurança. Isto que me faz dizer que vale a pena saber sentir.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por vezes, as palavras fingem-se vestidas de prata, com pérolas em torno da pele. Entre naus e desabafos, tiros e venenos, acontecem diante cada fragmento da existência. Saboreiam sonhos diante nadas e cunham segredos de silêncios esquecidos. Fingem-se de cores que massacram a realidade e devoram sorrisos em danças de felicidade. Quando reabrem os olhos, esquecem que são pedaços de departamentos pessoais que lhe são superiores. Quando voltam a si, percebem que nada têm se não aquela arrogância pessoal do que é sentir, estar ou existir. Passam depressa a escarlate, um germe de corrupção moral. Esquecem a carne, sugam-se a elas mesmas até ao osso, nuas, num acto andrófago, em pedaços de ferro envoltos em foices de sonho. Cunham-se em nós, sim, e, nisso, ainda assim, voltamos a deixar escapar um sorriso. Voltamos a existir.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Segundos do Pensamento

Davam-te olhos perdidos num tempo inexistente com euforias que lamentavam as nuvens que se despiam naqueles baloiços. Lá longe diziam-te que estavas só e tu, na esperança que se perdera outrora, sentias a chuva a purificar a terra. Num bálsamo obscuro, entregas-te aos sonhos e pensas que tudo é ilusão, esperando o teu sorriso de acordar e contemplar a novidade. Choras o que não existe e transpareces o todo que és tu, nesse canto superior da antiguidade. Dos quadros, a novidade. Noite herege. Mais um dia.

Fenómenos inevitáveis...

Qual deleite ao jogar Wolfenstein, a reacção cósmica do inevitável!

Coisas...