Uma safira alaranjada
Cor de pele e muitas cores
Entre sombras, apagada
Sorrindo máscaras e furores
Um tumulto, longe farda
Uma obrigação, um querer
Dois em um na livre estrada
Desta sina nossa que é viver
Olhas-me de cima e no tempo do saber
Por entre fragas, lutador,
Prendes-me às cortinas, vês-me falecer
Boémio de morte, mal-feitor
Entregas-te ao todo da alegoria
E dizes em voz alta que a Natureza trouxe a luz
E tu és origem Santa de tamanha magia
Um corpo eterno que teu olhar seduz
No nono leito barafustei
No décimo sorria com medo
Até às sete badaladas fui ninguém
E tu fonte de letal segredo
Leva-me contigo na eternidade
Seja Amor ou poeira de tempo
Leva, leva, fria deidade
Leva-me e vive, queixume de fingimento.
07-05-07
Cor de pele e muitas cores
Entre sombras, apagada
Sorrindo máscaras e furores
Um tumulto, longe farda
Uma obrigação, um querer
Dois em um na livre estrada
Desta sina nossa que é viver
Olhas-me de cima e no tempo do saber
Por entre fragas, lutador,
Prendes-me às cortinas, vês-me falecer
Boémio de morte, mal-feitor
Entregas-te ao todo da alegoria
E dizes em voz alta que a Natureza trouxe a luz
E tu és origem Santa de tamanha magia
Um corpo eterno que teu olhar seduz
No nono leito barafustei
No décimo sorria com medo
Até às sete badaladas fui ninguém
E tu fonte de letal segredo
Leva-me contigo na eternidade
Seja Amor ou poeira de tempo
Leva, leva, fria deidade
Leva-me e vive, queixume de fingimento.
07-05-07
2 comentários:
ando c saudades de escrever..
há bom remédio para isso...
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