Disse à minha mãe, prometendo, que no fim
seria tudo pintado à sua imagem: simples, sincero, humilde e
essencialmente humano. Dei o meu melhor por ter tudo enquadrado com o
que guardei das suas mensagens e esforcei-me ao máximo por que sentisse
que ela pudesse sorrir onde quer que estivesse. Creio ter conseguido
chegar aos seus mais íntimos desejos e ter alcançado o espaço que faria
mais sentido. Espero sinceramente que o que possa ter faltado, seja
encarado com a sabedoria que dela conheço de que não somos de ferro, não
somos iguais, sobretudo não há perfeição, apenas mistos de incertezas e
de indeterminados. Fi-lo por amor, chorei por amor, gritei por amor,
vivo por amor. Um até já, Astro Mágico!
22-10-2012
domingo, 4 de novembro de 2012
A Ti, Mãe
Após 3 anos de luta intensa contra um bicho
silencioso, transparente, devorador e insano, uma batalha foi perdida.
No meio de todas as batalhas que uma Mãe tem de travar, esta foi mais
uma que colocou à prova toda a tua capacidade de vida. Sempre, sempre a
cunhar a tua independência desde nova, possivelmente mesmo antes dos 12
anos em que começaste a trabalhar, chegaste ao fim, vencida por algo in
vencível
mas com uma garra e uma resistência admiráveis. Lutaste até ao fim,
caminhaste até não poder mais, estiveste sempre, sempre, sempre no alto
da luta. Aguentaste todas e quaisquer espécies de dores, todo e qualquer
jogo de palavras, todo e qualquer turbilhão de dor derivado das
atitudes também elas do mais senil possível e mesmo assim não
condenaste, não valorizaste qualquer chuto na barriga e continuaste, num
escudo muitíssimo bem elaborado, a amparar golpes. Hoje, ao contrário
do que já ouvi, não acredito que tenhas perdido uma batalha, acredito,
sim, que perdeste uma guerra. Uma guerra fria, triste, injusta. Uma
guerra que mesmo sabendo que a ias perder, nunca te fez desistir. Hoje,
cunhaste no mundo um nome que quero que seja sabido, reconhecido e
admirado pelo grande exemplo que foste enquanto pessoa, enquanto mulher,
enquanto esposa, enquanto Mãe, enquanto doente e enquanto alma. Quero
vir um dia a ser metade da mãe que foste para mim e dar ao mundo metade
do que tu deste. Tudo o resto é um bónus. Se um dia me puder sentir
orgulhoso de mim, à tua imagem, como me sinto de Ti, terei traçado o
caminho devido e poderei partir em paz para onde quer que estejas.
Voltaremos a estar juntos mesmo que do nada se trate nesse novo mapa em
que aterraste. Um grande, grande bem haja por quem és, Mãe!
20-10-2012
20-10-2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Palavras ao púlpito dos céus
Lá dos cumes do outrora,
Chegou um Astro um dia,
Para não tardar demora,
Para nos apaziguar a vida.
Veio, veio, passo a passo,
Para cumprir promessa santa,
Deliciar qualquer pedaço,
Animar qualquer planta.
Chegou um Astro um dia,
Para não tardar demora,
Para nos apaziguar a vida.
Veio, veio, passo a passo,
Para cumprir promessa santa,
Deliciar qualquer pedaço,
Animar qualquer planta.
Com Força, Amor, Esperança e Paz,
Caminhou no mais sincero todo um percurso fugaz,
Correu contra o Tempo, contra a Maldade,
Cunhou dor, cunhou saudade,
E nos votos da Liberdade, chorou alto mais um dia.
Sede exemplo de milhares,
Abrigo de um outro tanto,
Entre esculturas e olhares,
Mulher de doce encanto.
Vaga, vaga, numa esfera infinita,
Choraram os céus mesmo no fim,
O passado que escreveu sua vida,
Os seus olhos dormem assim.
Hoje choro a memória,
Choro a dor do incomensurável,
Visto luto que se pinta de branco,
Sou-te eterno Condestável.
Por apaziguos crassos, descansas,
em palavras de crianças,
Dando a mão a teus ancestrais,
Nessa ode de esperanças.
E que te acolham como mereces,
Que te condecorem Deusa Santa,
Que te cunhem Amor no infinito
Que te façam corar, sorriso e aliança.
Sorriso alto que beija flores,
Entoa baladas de alegria,
Mesmo nas lágrimas dos horrores,
Não és mais brisa ali, és maresia.
Esconde a aldeia, a luz dessa lembrança,
Na escuridão, o silêncio é liberdade,
Lápides longas de eterna saudade,
Uivos sinceros de «até qualquer dia».
Caminhou no mais sincero todo um percurso fugaz,
Correu contra o Tempo, contra a Maldade,
Cunhou dor, cunhou saudade,
E nos votos da Liberdade, chorou alto mais um dia.
Sede exemplo de milhares,
Abrigo de um outro tanto,
Entre esculturas e olhares,
Mulher de doce encanto.
Vaga, vaga, numa esfera infinita,
Choraram os céus mesmo no fim,
O passado que escreveu sua vida,
Os seus olhos dormem assim.
Hoje choro a memória,
Choro a dor do incomensurável,
Visto luto que se pinta de branco,
Sou-te eterno Condestável.
Por apaziguos crassos, descansas,
em palavras de crianças,
Dando a mão a teus ancestrais,
Nessa ode de esperanças.
E que te acolham como mereces,
Que te condecorem Deusa Santa,
Que te cunhem Amor no infinito
Que te façam corar, sorriso e aliança.
Sorriso alto que beija flores,
Entoa baladas de alegria,
Mesmo nas lágrimas dos horrores,
Não és mais brisa ali, és maresia.
Esconde a aldeia, a luz dessa lembrança,
Na escuridão, o silêncio é liberdade,
Lápides longas de eterna saudade,
Uivos sinceros de «até qualquer dia».
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Um dos desejos da namorada é...
Keeway 125 Superlight
E é bonita, sim! Aliás, com uns retoques fica uma mota bem à maneira ^^
Pretty Shattered Rainbow of Perfection - The greatest dream of them all...
Sleeping Beauty in Once Upon A Dream
Everything went lightsome...
Like a thunder in the water, a firework whole beyond
Forsaking a smile shadowed by the spark...
Yet sometimes even the most delightful dream may become haggard...
Like the mist of friendship rather yet eternal...
Or even the sin of not to be gone at all...
Embracing both corpses on the coil of life...
...Friendship, love, dust and misery...
A tissue of sea all over our bright skin...
A whisper of pleasure and acknowledgement...
An howl of sand, leaving all behind...
The best regards from the deepest shell within ourselves...
And that's why it is called
Pretty Shattered Rainbow of Perfection - The greatest dream of them all...
Feito a:
14 de Fevereiro de 2011
Lo Stivale no C. C. da Portela
E porque não uma conclusão ao post anterior?
Dito e bem por Ana Duarte, convinha ter referido o nome do restaurante, coisa que já retifiquei. Mas bom a sério seria colocar fotos que o cunhassem. Assim sendo, deixo mais duas marquinhas da casa. Uma com a publicidade respectiva e outra com a promoção estudante.
Infelizmente, acabámos por não ir almoçar lá pois a avó da namorada não pôde. Porém, quando formos, guardaremos retratos apetitosos que serão aqui partilhados.
Deixo, então, mais duas medalhas.
Dito e bem por Ana Duarte, convinha ter referido o nome do restaurante, coisa que já retifiquei. Mas bom a sério seria colocar fotos que o cunhassem. Assim sendo, deixo mais duas marquinhas da casa. Uma com a publicidade respectiva e outra com a promoção estudante.
Infelizmente, acabámos por não ir almoçar lá pois a avó da namorada não pôde. Porém, quando formos, guardaremos retratos apetitosos que serão aqui partilhados.
Deixo, então, mais duas medalhas.
Esperamos, em Setembro, alargar as nossas entregas a outras áreas de Lisboa ^^
Simples mas eficaz. E deixo desde já referido que se avizinham coisas ainda mais estimulantes -)
terça-feira, 8 de maio de 2012
Apetites.
Nunca fui nem sou de ir comer fora. Primeiro porque sou muito ligado à comida caseira e depois porque a vida não está, de todo, fácil. No entanto, ultimamente tenho pensado duas vezes em tudo. Infelizmente, além da crise financeira, temos na família a crise da saúde. Nestes últimos dois anos tenho recebido tareia após tareia derivado de n situações menos engraçadas. Assim sendo, esta semana decidi que, possivelmente na quarta feira ou no sábado (dias de folga), teria a possibilidade de oferecer um almoço à minha mãe e à namorada. E já que trabalho num restaurante, então adocicar as coisas levando-as lá.
Algumas coisas que possivelmente atacaremos não temos ainda fotos, mas deixo o cheirinho de outras e as imagens da casa. Muito simples mas vale a pena. Forninho tradicional e pizza da boa (segundo o meu entender que não sou grande apreciador de massas plásticas e com mais gordura que formusura, se é que me entendem). De nome, Lo Stivale (obrigado, Ana, por me lembrares de o colocar... Esqueci-me completamente... -.-'), fica a sugestão.
Algumas coisas que possivelmente atacaremos não temos ainda fotos, mas deixo o cheirinho de outras e as imagens da casa. Muito simples mas vale a pena. Forninho tradicional e pizza da boa (segundo o meu entender que não sou grande apreciador de massas plásticas e com mais gordura que formusura, se é que me entendem). De nome, Lo Stivale (obrigado, Ana, por me lembrares de o colocar... Esqueci-me completamente... -.-'), fica a sugestão.
À semelhança desta iguaria, um caril de gambas bem acarilado -)
Nada vence as originais mas estas são realmente boas. Francesinha.
A minha namorada nunca provou e a minha mãe gosta imenso.
Pennette Piccante. Para acompanhar o caril -)
[ Depois teremos uma ou duas pizzas para experimentarem mas infelizmente não há fotos ainda. Depois tratarei disso -) ]
E o restaurante:
Simples, certo? Mas compensa. Sobretudo no bolso, a comparar com o que se vê por aí -.-'
Enfim, deixo por aqui.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Regresso.
É engraçado voltar aqui e encontrar pedaços do passado. No meio de tanto que tem acontecido ao longo dos meses que se passaram, quase que acaba por ser uma lufada de ar fresco mesmo quando, por vezes, a dor fora inexplicável. Ri-me ao ler os afazeres e foi bom sabê-los concluídos (de um modo geral...). Gostei de ouvir músicas que não tenho ouvido por falta de tempo e por me ter desligado de uma série de coisas por segurança pessoal. Deu-me vontade de as levar comigo e recomeçar uma vez mais tudo isto. Gostei de rever imagens que se cravaram de tal modo que se perderam tão só por aqui. Em suma... Foi bom voltar. Possivelmente, ninguém irá ler isto. Sempre acreditei que era uma esmagadora minoria que se aproximava daqui. Agora, ainda mais acredito pelo tempo de ausência. Mas, por uma qualquer razão - provavelmente até cibernética - voltei aqui. Quiçá para uma nova fase de aventuras. Precisava.
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